quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O quanto a linguagem corporal conta na busca de um emprego?


Sou apaixonada por esse assunto... E acho de grande importância, também! Afinal, quem não se preocupa em causar boa impressão, principalmente no ambiente de trabalho?

Não estudo esse tema, nem é minha área!  Mas acho que interessa a qualquer pessoa...

Ações e reações dizem muito do que somos. Se negativas, podem ser "treinadas", segundo a autora do livro mencionado na reportagem abaixo. Se positivas, podem ser exaltadas. 

Leia e veja como exercitar suas reações! Toda dica é bem vinda!

Lembre-se: Nosso corpo pode falar mais do que nossas palavras!

Ótima leitura! Abraço!

Tássia Peixoto.

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'Temos de entender como somos vistos'

Fernando Scheller - O Estado de S.Paulo

Tonya Reiman, PALESTRANTE MOTIVACIONAL E CONSULTORA
Uma postura ereta, um sorriso sincero e um aperto de mão seguro podem fazer toda a diferença na vida profissional: controlando reações, um candidato pode passar uma boa imagem em uma entrevista de emprego antes da primeira palavra. De acordo com Tonya Reiman, autora de A Arte da Persuasão, livro que está sendo lançado no Brasil e pode ser visto como a resposta do mundo corporativo ao clássico da comunicação não-verbal O Corpo Fala, o sucesso está ao alcance de todos: basta treinar a mente.
No livro, ilustrado com fotografias que atribuem significados a diferentes expressões - levar a mão no nariz, por exemplo, é sinal de desconforto -, há um guia passo a passo para uma programa de auto-hipnose com 21 dias de duração. "Você tem que reconhecer o que está errado para melhorar. A ideia é desenvolver sua versão "Alfa"", disse a autora, que dá dicas de carreira no canal Fox News, em entrevista ao Estado. Leia os principais trechos da conversa:

Você propõe a auto-hipnose em seu livro. Que sinais positivos devem ser treinados?

É importante é olhar nos olhos. Isso demonstra autoconfiança e atenção ao interlocutor. Outro ponto é respeitar o espaço do outro. Você pode falar mais perto de um colega de trabalho, mas tem que manter certa distância de quem você não conhece. É preciso respeitar o espaço pessoal alheio.

Você, de certa forma, cria um personagem?

Não. Você tem que ser sempre você mesmo, mas com alguns ajustes, para que o seu melhor venha à tona. Você pode ser engraçado e passar isso sem perder o ar profissional. Se criar diferentes personalidades, vai se perder, perguntando: "Quem eu era quando falei com essa pessoa?" É preciso dar o seu melhor, ser você mesmo, mas respeitando as situações.

E a linguagem corporal? Dá para exercitar reações?

Sim. O mais importante da comunicação não-verbal é ficar atento às próprias reações. E você faz isso reconhecendo os sinais que envia aos outros: antes de uma reunião, recomendo que o profissional pare por 20 segundos para analisar a postura, as expressões e a linguagem corporal. Depois de praticar de forma consciente, o controle será inconsciente.

Você também fala de reações positivas. Ver o copo "meio cheio" é importante?

O copo sempre precisa estar meio cheio. Se você encara o mundo de forma pessimista, obviamente não confia em si mesmo. E isso fica claro para os outros. Tudo é perspectiva: quem se apresenta de forma positiva para a vida tende, por exemplo, a participar melhor de sessões de ideias (brainstorming).

O quanto a linguagem corporal conta na busca de um emprego?

A entrevista começa na sala de espera. A empresa está analisando a postura, o comportamento, se a pessoa está confortável na própria pele. Uma vez na sala, a atenção muda para a apresentação, o sorriso, o aperto de mão. O entrevistador usa ferramentas para formar sua primeira impressão, faz um julgamento relâmpago. Se você não estiver à altura, terá de lutar muito para que ele mude de opinião.

Como controlar os nervos durante uma entrevista?

É preciso treinar. Você tem que reconhecer o que faz de errado para melhorar. A ideia é desenvolver sua versão "Alfa". Você pode se programar para entrar em uma sala confiante. Você treina dez ou vinte vezes, para que na hora pareça natural.

É importante que essa mudança não seja muito "robótica"?

Claro. Por isso, defendo que as pessoas gravem momentos de sua vida e os estudante. É uma boa forma de analisarmos a postura. O aspecto mais importante é como as pessoas te veem de longe, quando você se aproxima delas. Nossa visão de nós mesmos geralmente não corresponde à dos outros. O vídeo pode ser uma forma de entender de como os outros nos veem.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Trânsito: Estudo sugere que as mulheres dirigem melhor que os homens

Curioso, não?! Acho que agora aquela velha frase "Mulher no volante, perigo constante" vai ter seu gênero alterado! 

Mulheres, não se ensoberbeçam. Leiam a matéria e entendam a razão do resultado dessa pesquisa!

Homens, não sejam preconceituosos! Já está comprovado! O que vocês devem fazer agora é esforçar para que as evidências e estatísticas voltem a favor de vocês! 

Brincadeiras à parte, todos devem ter a consciência de que um veículo nas mãos de irresponsáveis é como uma arma de fogo nas mãos de bandidos. Dirigir com prudência é dever de todo cidadão. 

Devemos, todos, dirigir por todos, e não só por nós mesmos! Sejam homens ou mulheres. 

Muita gente critica a direção defensiva, mas dou grande valor a ela. 

Além disso, quem quer evitar contratempos e dores de cabeça, faz uso de uma direção sadia. 

Isso é responsabilidade! 

Aquele abraço!

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Considere essas situações hipotéticas e identifique o motorista: homem ou mulher? 
1. Você precisa chegar a um lugar rapidamente e tem poucas inibições sobre dispersar os pedestres como pombos, buzinando e reclamando com qualquer um que ouse desafiar sua propriedade sobre a rua. 
2. Você precisa chegar a algum lugar em um período razoável de tempo, sem assustar ninguém dentro ou fora do carro, e sem fazer as crianças vomitarem no banco de trás. 
Se você respondeu homem para o número 1 e mulher para o número 2, comprou um estereótipo, o tipo de generalização que faz pessoas de mente aberta se enroscar. E, no entanto, estatisticamente falando, você pode ter ido direto ao ponto. 
Entre as várias conclusões de um estudo sobre o trânsito de Nova York divulgado nesta segunda-feira, 80% dos acidentes nos últimos cinco anos nos quais pedestres ficaram gravemente feridos ou morreram envolviam homens ao volante. "O desequilíbrio é grande demais para ser explicado pela predominância de motoristas homens em ônibus, táxis e caminhões de entrega", diz Seth Solomonow, porta-voz do Departamento de Transportes da cidade. 
A estatística coloca para escanteio, para o bem, a questão de Marte versus Vênus sobre quem é melhor no volante e confirma o que as companhias de seguro e 52% da cidade já sabem há muito tempo, segundo uma pesquisa da American Community Survey. "Tem a ver com nossos instintos maternais", afirma Amy Forgione, 35 anos, motorista há 19. Os homens, para ela, se sentem acima das regras. "Eles acham que têm o controle, que são donos da rua." Quando está ao lado do marido no carro, disse  Amy, ela afivela o cinto de segurança e prende a respiração. 
Agressividade — Cientistas sociais e especialistas em segurança de trânsito dizem que a propensão do homem à agressividade e ao risco, alimentada pela testosterona, é a culpada. Os homens, dizem os especialistas, são mais propensos a usar drogas ou beber quando estão ao volante, a evitar o cinto de segurança e a correr mais.
Colisões envolvendo motoristas do sexo masculino tendem a ser mais severas do que as que envolvem mulheres, mostram as pesquisas. (Alguns estudos revelam que a diferença em assumir riscos no trânsito entre homens e mulheres está diminuindo, mas ainda é significativa.)
No entanto, enquanto parece que Nova York encontrou uma forma de destruir o velho estereótipo, os homens ainda podem saber mais sobre carros e como lidar com eles, sugere Anne McCartt, vice-presidente de pesquisa do Insurance Institute for Highway Safety.   
A elevada porcentagem de colisões entre os homens pode estar distorcida porque eles respondem por 61% dos quilômetros percorridos no país, embora a diferença esteja diminuindo, revelam estatísticas das rodovias federais. "Mais tempo dirigindo aumenta tanto a competência do condutor quanto o risco de se envolver em um acidente", diz Anne. 
"Parte do que é confuso quando se fala de diferenças entre homens e mulheres é a habilidade de dirigir e assumir riscos", afirma McCartt. A questão principal, diz ela, é que "os comportamentos de direção perigosa são um pedaço maior do bolo em comparação com a habilidade", no que diz respeito a acidentes graves. "É incontestável que os homens assumem mais riscos quando estão ao volante."
Pedestres em perigo — Os machos da espécie não são apenas mais perigosos como motoristas, também são mais propensos a se machucar nas calçadas, descobriu o estudo nova-iorquino. Mais homens que mulheres foram mortos ou feridos como pedestres, em todas as faixas etárias, exceto entre os maiores de 64 anos (talvez porque as mulheres vivam mais). Meninos entre 5 e 17 anos ficaram em primeiro lugar absoluto entre pedestres mortos ou gravemente feridos, com 785 ocorrências, o dobro do número de meninas da mesma idade, embora os idosos sejam mais vulneráveis em termos de porcentagem da população. 
As estatísticas de Nova York ecoam números nacionais nos quais os acidentes fatais em relação ao número de quilômetros rodados é 50% maior para motoristas do sexo masculino. "Esses padrões estabelecem uma espécie de princípios", diz Tom Vanderbilt, autor do livro Por que dirigimos assim? (E o que isso diz sobre nós). "Você vê muito mais garotos morrendo no trânsito". Em parte, isso ocorre por que rapazes tem mais liberdade de vagar por aí e culturalmente costumam assumir mais riscos. "Esse padrão é definido cedo, mas segue por todos os estágios da vida, incluindo a condução de carros", explica Vanderbilt.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Senadora considera Lei da Palmada uma intromissão na vida familiar



E a polêmica continua... 

Postei em certa oportunidade sobre esse tema. 

A matéria abaixo colacionada expõe a posição da Senadora Níura Demarchi (PSDB-SC) sobre este assunto. Ela não concorda com a Lei que proíbe palmadas em crianças e adolescentes, por pensar ser verdadeira intromissão do Estado no Poder Familiar. De fato, é!

Mas veja, sabe-se que nossa Constituição Federal impõe aos pais dever de dar às crianças e adolescentes o direito à vida, à saúde, à alimentação (sustento), à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar.
E cabe ao próprio Estado limitar cada obrigação ou direito atribuidos àqueles que vivem por debaixo de sua autoridade.  

Sendo assim, entendo que o Estado não agiu de forma extraordinária ao legislar sobre o assunto. 

Sou defensora da mencionada lei, em partes ou com as ressalvas aqui já demonstradas, por outro motivo à parte do motivo jurídico. 

Acho que as palmadas que levei em minha infância e adolescência (quem não as levou?!) não influenciaram em nada na formação do meu caráter. 

Aliás, influenciaram sim, mas para o negativo! 

Penso que criança alguma deva aprender qualquer lição apenas pelo medo de apanhar, e/ou apanhar novamente. 

Estaríamos comparando nossas crianças com animais domésticos? Que, por sinal, até esses tem tratamento diferenciado, com tantas medidas de ensino sem violência disponíveis atualmente. 

O Governo Federal, certa vez, lançou uma campanha da qual não me lembro agora o motivo, mas me lembro de seu slogan publicitário: "Violência gera violência". 

Esta frase diz tudo! Como criar crianças à base de violência e esperar que elas não se tornem adultos violentos? 

Forme sua opinião... E manifeste direito!

Faça a leitura da notícia abaixo, retirada do site ASA Advogados (www.asaadvogados.adv.br)

No mais, aquele abraço!

Tássia Peixoto.

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A senadora Níura Demarchi (PSDB-SC) disse nesta quarta-feira (11) que considera "uma tentativa de intromissão do poder público no cotidiano das famílias" o projeto da Lei da Palmada. Enviado pelo governo à Câmara dos Deputados durante as comemorações dos 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, em julho, o PL 7672/10 prevê "o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos corporais ou de tratamento cruel ou degradante", conforme a mensagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Níura Demarchi disse que, como mãe de quatro filhos e avó, não defende maus-tratos, mas considera a intervenção estatal uma "absurda agressão à autoridade da família". A senadora lembrou que, conforme o projeto do Executivo, o "desalmado" pai ou a "desalmada" mãe que derem uma palmadinha no filho que insiste em colocar o dedo na tomada elétrica ou em machucar seu coleguinha ficam sujeitos a uma ou mais das seguintes medidas: advertência e encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família ou a tratamento psicológico ou psiquiátrico. 

A parlamentar disse temer que, "ao gosto dos atuais ocupantes do Palácio do Planalto", o governo federal termine por ditar a cada cidadão não somente a maneira de educar seus filhos, mas também o que comer, o que vestir, onde estudar, onde passar as férias e até em quem votar.

Autoritarismo
Níura Demarchi disse ter encontrado na proposta "o gene do autoritarismo que marcou outras iniciativas do governo federal", como o Programa Nacional de Direitos Humanos, as tentativas de patrulhar os meios de comunicação, o desejo de intervir na produção artística e cultural, o aparelhamento dos órgãos públicos e o "flerte escancarado" com regimes totalitários.
 - São todas medidas da mesma estirpe, eivadas do mesmo ranço antidemocrático - acrescentou. 

Em aparte, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) apoiou o pronunciamento de Níura Demarchi.  

Dicas de etiqueta - Ambiente de trabalho


Estava aqui vasculhando o que há de melhor nessa maravilha que é a internet, e achei esse "check list" de etiqueta no trabalho. 

Achei perfeito!!! Moderno, simples, fácil de seguir e melhor: Não sai de moda nunca!!!

Todos nós precisamos de dicas como essas. Uns, mais do que os outros... 

Espero que seja útil!!

Devemos lembrar que somos observados o tempo todo, quer seja pelo patrão, quer seja pelos demais funcionários. 

Muita gente consegue ir longe, apenas por saber qual a imagem deve passar para os demais profissionais de sua área. Pense nisso!

Boa leitura e....

... O abraço de sempre!



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Fonte: www.maisdicas.net


O ambiente profissional tem um código de conduta próprio, uma etiqueta própria. São várias regrinhas de educação que podem ser aplicadas a qualquer ambiente de trabalho e evitam muitos micos.

1. Como se vestir

Cada empresa tem seu código de vestuário. Em alguns lugares não dá nem para entrar no prédio de bermuda, então para começar descubra quais são as normas da empresa para não cometer nenhuma falta. Mesmo assim tem gente que faz feio na hora de se vestir para o trabalho.
Decotes, transparências, lingerie aparente e saias curtas não são para o clima Profissional. É melhor chamar atenção e ser admirada pelo seu trabalho e dedicação, não pelas suas curvas.
Os homens também não podem cair no desleixo. Mesmo que sua empresa permita uma roupa casual, dê preferência para calça comprida e cores menos escandalosas. Não precisa ser um entendido de moda, mas procure combinar as peças.
Roupas limpas e passadas, ok?

2. Como falar

Brincadeiras podem ser saudáveis, mas tudo tem hora. Não tire a concentração de um colega, por melhor que seja a piada. Mesmo que o clima seja de descontração, o ambiente Profissional exige muita seriedade na maior parte do tempo.
Deixe os palavrões e gírias sempre de fora. Nenhuma intimidade ou amizade permitem um vocabulário desrespeitoso.

3. Horário

Seja pontual. Chegue e vá embora na hora certa.
Atrasos atrapalham a sua produção e provavelmente vão atrapalhar a empresa inteira.
Chegar cedo demais ou sair tarde demais também pode ser visto como hora extra não autorizada.

4. Higiene

Tanto a higiene pessoal quando a do local de trabalho são importantíssimas. Jogar lixo no lixo, não derrubar café na mesa (se derrubar, limpar na hora), não comer à mesa, manter o banheiro do jeito que você encontrou, são atitudes simples que mantém o ambiente limpo e mais harmonioso.
Banho tomado, desodorante, dentes escovados e roupas limpas também são fundamentais. Ninguém gosta de trabalhar ao lado de um fedido.
E se o seu emprego envolve atendimento a clientes é ainda mais importante: barba feita, cabelo penteado, maquiagem. Nós não podemos nos influenciar pela aparência de um cliente, mas o cliente certamente vai reparar na nossa.

5. Patrimônio

Tome o maior cuidado possível com o patrimônio da empresa. Além de ter que pagar pelos danos, você pode ficar com a fama de desastrado ou desleixado.
Cuidado para não esbarrar em plantas, móveis, máquinas. Um pequeno acidente pode causar um grande prejuízo.
Se não sabe como operar algum aparelho, pergunte. Perguntar e aprender não é nenhum pecado, e evita um desconforto maior.

6. Internet

Deixe para cuidar de sua vida pessoal em casa, ou em intervalos como o horário de almoço. Não deixe que assuntos particulares interfiram na produção do seu trabalho.

7. Telefone

Não interrompa um colega ao telefone. E caso você entre em uma sala e um colega estiver ao telefone, deixe-a sozinha e volte mais tarde. Ele pode precisar de concentração e privacidade.

8. Celular

Evite toques muito chamativos ou altos. Se puder deixar no silencioso, melhor ainda.
Durante reuniões, é melhor desligar o aparelho, a menos que você esteja esperando uma ligação realmente importante.

9. Paquera

Melhor deixar o romance para a balada, ou para o seu círculo de amigos. E caso o cupido acerte uma flechada certeira, deixe o amor na porta quando entrar e pegue de volta na saída.

10. Música

Se for permitido, ouça suas músicas preferidas no fone de ouvido. E mantenha o volume em uma altura que só você escute. Nem todo mundo tem o mesmo gosto musical e muita gente não gosta de nenhum estilo durante o expediente porque se desconcentram do trabalho.
*O bom senso vai dar o tom do comportamento em cada situação. Educação é sempre o melhor recurso para evitar situações desconfortáveis. Até um simples “Bom dia” ao chegar alivia a tensão sem tirar a seriedade.
Quando possível, almoce com seus colegas, ou encontre com eles fora do ambiente de trabalho. Isso vai facilitar e tranquilizar a comunicação posteriormente.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Inadimplência não permite exposição de consumidor ao ridículo

São coisas que acontecem no nosso cotidiano e passam desapercebidas! Na verdade, nós, consumidores, somos lesados a todo momento, o que muda é a reação de cada um: alguns acham normal, outros não fazem questão de debater ou rebater e, talvez a minoria, corre atrás de respostas e mudanças.

Tenho vivido uma insuportável e insistente cobrança de fatura (cujo pagamento já foi feito). As cobranças são feitas por telefone, mas sem a menor disciplina com relação aos horários. Aos sábados, domingos, à noite... Para a empresa, qualquer hora é hora!

Tanto os consumidores quanto as empresas devem lembrar que estar na condição de inadimplente não justifica que o consumidor seja exposto ao ridículo no momento da cobrança. Apesar de previsto no Artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), esse direito não é respeitado pelas empresas, ou pior, elas acreditam que não serão acionadas judicialmente e mantêm a prática irregular.

Se durante a cobrança o consumidor constatar que foi constrangido física ou moralmente, que sofreu afirmações falsas ou outro procedimento que tenha interferido no trabalho, descanso ou lazer, é necessário procurar a Delegacia de Defesa do Consumidor. E, posteriormente, ingressar na Vara Criminal. A violação do Artigo 71 do código leva a detenção de três meses a um ano, além de multa.

Sem muita preocupação com imagem, as lojas apostam na ignorância e vulnerabilidade do consumidor. Elas perdem porque a imagem fica negativa com o consumidor. O cliente vai se manter no mercado, mesmo pelo período que tiver inadimplente.

Mesmo lesados, a melhor saída ainda é procurar a conciliação. 

A composição amigável evita o desgaste entre as partes. Em vez de ficar anos na Justiça, pode-se resolver algumas pendências em alguns meses. Os órgãos de defesa do consumidor são fundamentais no processo de orientação.

Porém, caso a empresa insista nos atos, mesmo após uma composição amigável, o único caminho a ser tomado é o do Judiciário.

Resgato aqui algumas faltas que as empresas cometem, e as respectivas providências a serem tomadas pelos consumidores:


RECADO COM VIZINHO

O inadimplente que chegar em casa e descobrir que a empresa credora deixou recados com vizinhos, deve registrar Termo Circunstanciado (TCO), equivalente ao Boletim de Ocorrência, na Delegacia do Consumidor. O documento será encaminhado ao Juizado Especial Criminal. É possível ajuizar ação para reparação do dano moral.

SECRETÁRIA ELETRÔNICA

As empresas não podem deixar recados em secretárias eletrônicas. O consumidor deve guardar as gravações. Junto a outras práticas abusivas podem levar o fornecedor à condenação por danos morais. Semelhante ao caso anterior, é mais uma tentativa de causar embaraço diante de amigos e parentes.

DÍVIDAS DE CONDOMÍNIOS

O caso não se aplica ao Código de Defesa do Consumidor, por não se tratar de uma relação de consumo. No entanto, os condôminos em atraso não podem ser constrangidos. É necessário fotografar os cartazes expostos, registrar o TCO e ingressar no Juizado Especial de Pequenas Causas pedindo dano moral.

CHEQUE SEM FUNDOS

Cheques sem fundos expostos em comércio é prática abusiva e configura constrangimento ilegal. É preciso fotografar o fato e registrar o TCO.

LIGAÇÃO DURANTE O SONO

A cena é um exemplo de prática abusiva e infração penal. É preciso juntar testemunhas, gravações de áudio e vídeo. É necessário registrar o TCO.

Espero que esse pequeno "manual" ajude você, consumidor, a se 'proteger' dos abusos cometidos pelas empresas/credoras, mesmo sabendo que o correto é que elas deveriam se abster de praticar tais atos.


Aquele abraço de sempre!